Tenho notado em mim mesma uma coisa bastante perigosa:
diante da barbárie de comentários agressivos sobre questões fundamentais como direitos humanos, feminismo, homofobia, laicidade e outras palavrinhas que despertam um alarme-ódio na cabeça das pessoas, evito o tema.
Falo com quem tem o mínimo de profundidade no assunto e evito me manifestar em público, porque sei que terei que lidar com urros, racionalizações e apelos pessoais.
Meu medo é que, por desânimo, o espaço de fala acabe monopolizado por quem só urra.
Qual é o futuro disso? E como dar voz a quem está disposto a se aprofundar?
Espero que você sempre tenha paciência para expor suas opiniões, mesmo sem saber se o interlocutor é tacanho. Precisamos desesperadamente de pessoas sensatas como você.
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