Alma imatura, precisa aprender a ser criança, mais do que tentar ser gente grande;
Aprender a andar à beira da lagoa antes de correr para ver o que existe além dela;
Aprender a manter o ritmo da vida e do coração equilibrados com o ritmo do mundo de fora, de que não se está livre (ainda);
Aprender a desaprender os vícios e neuroses colocadas na cabeça ao longo da vida sabe-se lá por quê;
Alma que se agita sem saber por onde vazar quando se esparrama inconseqüente pelo mundo das palavras, como criança a correr em bancos de areia sem perceber que a infância acaba e que a postura mais plana será a mais difícil de manter;
Querida alma, calma. Pensa e aprende a pensar menos sem se perder.
Isso não pode ser mais um paradoxo para uma alma crescida.