24/08/2009

Quanto vale a fidelidade ao que se mostra ultrapassado?


Quando decidimos mudar nossas vidas, há um crescente risco de desapontamento, dado que há uma crescente expectativa a respeito dos resultados destas escolhas. Conforme nossos corações tentam ter certeza de que nós não somos crentes bobos de uma aparente verdade, detalhes se agigantam e sentimentos ganham profunda importância.
Dependendo do nosso equilíbrio emocional e nossa convicção a respeito do curso de nossas vidas, isto pode nos levar a ver o que é irreal ou limpar nossas mentes de maus pensamentos; afirmar mentiras ou procurar verdades; destacar e rearranjar algumas palavras entre milhões para nos enganarmos, ou ler o contexto todo, para entendê-lo com suas próprias curvas e obstáculos, por mais incômodos que sejam às nossas verdades.
Quando nós encaramos um tempo de confusão acerca das nossas vontades, este é o momento de rever nossos caminhos, analisar quem nós fomos antes, o que nos tornamos até o momento, quantos caminhos podemos seguir e qual deles nos levará ao que realmente buscamos.

É muito provável que apenas precisemos acalmar nossas ansiedades antes de tomarmos qualquer decisão, para voltar àquele primeiro estágio e claramente ver nossa caminhada rumo ao momento presente. Há sempre a possibilidade de estarmos errados com relação às nossas convicções, e podemos encarar isso de duas formas: temer estarmos errados desde o início e evitar qualquer tentativa de viver uma experiência nova para não “perder” o que foi construído até o momento; ou viver na honestidade com os próprios sentimentos, permitindo-se mudar e aprender com qualquer coisa que aconteça a partir desse novo instante. 

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