Quando decidimos mudar nossas vidas,
há um crescente risco de desapontamento, dado que há uma crescente expectativa
a respeito dos resultados destas escolhas. Conforme nossos corações tentam ter
certeza de que nós não somos crentes bobos de uma aparente verdade, detalhes se
agigantam e sentimentos ganham profunda importância.
Dependendo do nosso equilíbrio
emocional e nossa convicção a respeito do curso de nossas vidas, isto pode nos
levar a ver o que é irreal ou limpar nossas mentes de maus pensamentos; afirmar
mentiras ou procurar verdades; destacar e rearranjar algumas palavras entre
milhões para nos enganarmos, ou ler o contexto todo, para entendê-lo com suas
próprias curvas e obstáculos, por mais incômodos que sejam às nossas verdades.
Quando nós encaramos um tempo de confusão
acerca das nossas vontades, este é o momento de rever nossos caminhos, analisar
quem nós fomos antes, o que nos tornamos até o momento, quantos caminhos
podemos seguir e qual deles nos levará ao que realmente buscamos.
É muito provável que apenas
precisemos acalmar nossas ansiedades antes de tomarmos qualquer decisão, para
voltar àquele primeiro estágio e claramente ver nossa caminhada rumo ao momento
presente. Há sempre a possibilidade de estarmos errados com relação às nossas
convicções, e podemos encarar isso de duas formas: temer estarmos errados desde
o início e evitar qualquer tentativa de viver uma experiência nova para não “perder”
o que foi construído até o momento; ou viver na honestidade com os próprios
sentimentos, permitindo-se mudar e aprender com qualquer coisa que aconteça a
partir desse novo instante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por compartilhar