10/12/2017

Silêncio

O silêncio também oprime. O silêncio como resposta a uma demanda de emprego; o silêncio depois de uma tentativa de interagir; o silêncio depois de um “eu te amo”; o silêncio contínuo depois de uma briga.
Às vezes precisamos de palavras (quase sempre) e quando, na expectativa de tê-las, nos deparamos com o silêncio, muita agonia pode seguir.
Será possível pegar esse silêncio “não” e transformar em silêncio “sim”?
Pegar a ausência de resposta e transformar em paz?
Pegar a falta da conversa e transformar em uma atividade nova?

A verdade é que o silêncio pode provocar uma algazarra interior, ensurdecedora. 

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